As políticas de transferência de renda (direta e indireta) são instrumentos eficazes para arrefecer os efeitos econômicos da crise pandêmica decorrente do novo Coronavírus. Isso demanda uma ação conjunta e articulada entre os entes federados (União, Estados e Municípios) e sua eficácia está atrelada a capacidade de priorizar os grupos e os espaços mais vulneráveis. A urgência da situação demanda a construção de estratégias políticas e econômicas para garantir a renda mínima, primeiro, para a parcela da população mais vulnerável e, segundo, para a parcela que, em função da crise, encontra-se, temporariamente, sem renda originária do trabalho formal e/ou informal. Em Goiás, as estratégias de ação devem considerar três aspectos fundamentais: a) o adensamento da rede urbana (entorno do distrito federal e Região Metropolitana de Goiânia; b) a diversidade produtiva regional e o perfil de emprego gerado (empregos formais e informais) e c) o perfil demográfico da população (correlação entre população idosa e capacidade suporte das Unidades de Terapia Intensiva). O reconhecimento destas particularidades deve permitir o planejamento estruturado para atravessar o período pandêmico com qualidade nos serviços de saúde e recuperação econômica a médio prazo.
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