“Em tempo de profundas crises, a sociedade e seus indivíduos tendem a retomar questões essenciais da existência, questionando sobre quem somos, de onde viemos e para onde vamos. Nestes períodos, onde o presente parece vazio e o futuro incerto, a ciência também necessita redefinir seu lugar e reinventar-se perante os novos desafios impostos, neste caso, por uma pandemia global, que é multiescalar e multifacetada. Todas as ciências humanas estão sendo afetadas pela crise da dimensão da Covid-19; só que estas, dada a urgência tanto da reflexão epistemológica quanto da produção de soluções, acabam por ampliar as perguntas existenciais para um delineamento mais concreto e objetivado, através do por quê, onde e como.
A ciência geográfica – em especial a Geografia Humana – neste contexto, é encorajada a apresentar “respostas” embasadas por sua abordagem espacial, dialética e crítica, utilizando-se do plural arcabouço teórico-metodológico que a constitui..”
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