Devido a problemas técnicos, tivemos que dividir as falas em duas partes.
Proposto inicialmente como um Espaço de Socialização de Coletivos (ESC) a atividade surgiu da percepção da necessidade de articulação entre estudantes, professoras(es) e profissionais de Geografia da América Latina. Em abril de 2019, durante o XVII Encontro de Geógrafos da América Latina (EGAL), realizado em Quito (Equador), buscamos promover esta articulação através de uma reunião entre diferentes entidade e coletivos que congregam estudantes, professoras(es) e profissionais de Geografia em todo o subcontinente. Na ocasião houve a tentativa de iniciar a criação de um coletivo de entidades de Geografia da América Latina para debater e pensar ações no âmbito científico, político e profissional da ciência geográfica.
No atual contexto, no qual vivenciamos avanço do neoliberalismo, do fascismo e do neoconservadorismo expresso de modo singular nas periferias do capitalismo mundial, o desmonte de políticas educacionais e a banalização/criminalização do conhecimento científico são práticas cada vez mais frequentes. Assim, a promoção de articulações entre associações, organizações, coletivos e entidades de Geografia na escala da América Latina se torna ainda mais fundamental.
Com o objetivo de promover tal articulação, a Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB) convidou associações, organizações, coletivos e entidades de Geografia da América Latina a compor um espaço de debate a ser realizado durante o Ciclo de Atividades “A Geografia toma partido: a Geografia para resistir e a AGB para construir” (13 a 17 de julho de 2020). O intuito do espaço é fomentar o diálogo entre tais entidades neste contexto de diferentes ataques a sociedade.