Artigo publicado na edição especial COVID-19 da Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde (HYGEIA).
Resumo: Diante da atual situação de Pandemia declarada pela Organização Mundial da Saúde, em março de 2020, decorrente da dispersão rápida do Coronavírus, cuja doença principal – a COVID-19 – pode causar superlotação dos serviços públicos de saúde e acentuar as perdas de vida da população, surgem questionamentos relativos ao quão vulnerável os territórios estão em relação a esse fenômeno de perigosidade, e, para além disso, qual o grau de risco que as populações estão expostas, considerando as características dos territórios. Nesse sentido, o objetivo desta pesquisa foi analisar a vulnerabilidade e o risco à COVID-19 no estado de Mato Grosso do Sul, considerando as características do território, uma vez que o referido estado apresentou um aumento de 68% dos casos confirmados no período epidemiológico entre 23 e 30 de abril, atingindo 255 contaminados. Para atingir esse objetivo foram elencadas algumas variáveis específicas, com a finalidade de quantificar e analisar tanto a vulnerabilidade, quanto o risco dos territórios municipais do Mato Grosso do Sul à incidência da COVID-19. Verificou-se que dos 79 municípios, 73,41% apresentam Alta Vulnerabilidade, e 74,7% foram classificados como Territórios de Risco Moderado a Alto Risco para a COVID-19, necessitando, portanto, de atenção ao planejamento territorial no enfrentamento da pandemia.
Artigo disponível em: Análise sobre risco e vulnerabilidade à COVID-19 no estado de Mato Grosso do Sul