Carta dos Educadores e Educadoras à sociedade, 13 de agosto de 2020.
Fechar Escola do Campo é crime!
Despejar durante a pandemia é genocídio!
Nós, educadoras e educadores de toda a América Latina, vimos a público denunciar e repudiar o despejo do
acampamento Quilombo Campo Grande e reivindicar a suspensão imediata da reintegração de posse, que
prevê a retirada de mais 450 famílias da vila de moradores e da estrutura da Escola Popular Eduardo Galeano.
Em meio à pandemia do novo coronavírus, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Partido Novo), tem
usado a Polícia Militar para despejar e ameaçar crianças, idosos, mulheres e todos os/as moradores/as do
acampamento, após ter anunciado suspensão como forma de desmobilizar as famílias. Hoje, dia 13 de agosto,
pela manhã, a Escola popular Eduardo Galeano, que estava dentro do acampamento no Quilombo, foi
demolida em ação truculenta de despejo. As escolas do campo já estavam sendo dizimadas, fechadas. As
imagens referentes à demolição da escola mostram o real projeto do governo do estado para a educação dos
trabalhadores do campo. As famílias seguem resistindo no local e tentam negociar a permanência na área. Até o
momento, a área da escola foi reintegrada.
Acesse a nota na íntegra: Carta dos Educadores e Educadoras à sociedade