Artigo publicado no v. 22, n. 48 (2020) da Revista Geographia (UFF).
Resumo: O objetivo deste ensaio é chamar a atenção para as possíveis rotas da propagação do novo coronavírus, desde a sua chegada ao Brasil (em um momento incerto por um portador não identificado) até o seu crescente e muito desigual espraiamento pelo território nacional, dos bairros nobres para as periferias das cidades e das capitais para o interior. Identificar a difusão de doenças no tempo e no espaço é uma das vertentes das pesquisas da geografia no campo da saúde, assim como informar o público sobre as ocorrências territorialmente diferenciadas dessa difusão é uma das tarefas das geografias da comunicação. O texto arrisca um diálogo entre essas duas vertentes de estudos interdisciplinares, visando uma perspectiva espacial às diversas interpretações ora em disputa sobre a pandemia da COVID-19.
Artigo disponível em: COVID-19: a doença dos espaços de fluxos