Artigo publicado no número especial Reflexões geográficas em torno da COVID-19, suas dinâmicas e seus impactos da Revista Tamoios (FFP/UERJ).
Resumo: Estudos em geografia têm desempenhado um papel importante na leitura sobre o avanço na luta contra o COVID-19. A Geografia evidencia a necessidade de identificar, monitorar e reconhecer esse avanço na análise espaço-temporal na compreensão do seu avanço. Assim, o objetivo do artigo é espacializar os casos de COVID-19 e os números de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) no estado de Rondônia, de modo a fomentar medidas de isolamento social. A metodologia teve como foco a pesquisa bibliográfica e documental e o uso do software Quantum Gis 12.2. Como resultado, verificou-se que os mapas constituem um elemento essencial para a compreensão e visualização da propagação do coronavírus, e a velocidade temporal com que se expande, fato, que tem contribuído enquanto suporte para as decisões sobre a flexibilização ou isolamento social, horizontal, colaborando para o planejamento, como é o caso demonstrado para o estado de Rondônia, com a variável número de UTIs das regiões de saúde, onde a quantidade de leitos devem cobrir cada 1 mil habitantes, o que não corresponde ao mínimo de 1,5 leitos recomendados pela portaria 1.101/2002 do Ministério da Saúde, o que enfaticamente aponta o isolamento social como medida eficaz ao enfrentamento da contaminação pelo coronavírus.
Disponível em: Leitura geográfica no contexto da COVID-19 em Rondônia ao norte do Brasil