Artigo publicado no número especial Reflexões geográficas em torno da COVID-19, suas dinâmicas e seus impactos da Revista Tamoios (FFP/UERJ).
Resumo: O sistema agroalimentar dominante, baseado em extensas monoculturas e criação de animais em larga escala, tem contribuído para multiplicar epidemias, em função da destruição de ambientais florestais e da proliferação de pragas e novos patógenos. As grandes metrópoles são espaços cada vez mais caóticos e favoráveis à disseminação das epidemias. Reestruturar os sistemas agroalimentar e urbano passa pela realização de uma reforma agrária agroecológica que redistribua a terra concentrada nos latifúndios e promova a produção descentralizada de alimentos saudáveis, como tem sido reivindicado pelos movimentos sociais do campo, em especial o MST.
Artigo disponível em: Reforma agrária, caos urbano, agronegócio e pandemia