Artigo publicado na edição especial COVID-19 da Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde (HYGEIA).
Resumo: O ano de 2020 marcou a primeira pandemia do século XXI causada pela COVID-19, doença transmitida pelo vírus SARS-CoV-2. Tendo surgido na cidade chinesa de Wuhan, o vírus se espalhou rapidamente para outras partes do mundo, chegando ao Brasil no final de fevereiro. Desde então, a população brasileira acompanha atônita a difusão espacial do vírus no território nacional. A entrada no país deu-se por São Paulo, maior e mais importante centro urbano do Brasil, e hoje está presente em todos os estados. Neste texto trataremos especificamente do estado de Minas Gerais, com o objetivo de analisar as relações entre a dinâmica espacial da COVID-19 e a configuração da rede urbana mineira. Para tanto, tomamos como base os dados disponibilizados pelo IBGE, bem como da Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais (SES-MG). Os resultados permitem uma série de reflexões sobre a dinâmica espacial da doença, particularmente sobre seu processo de difusão, bem como sua forte relação com as interações e as concentrações espaciais de pessoas.
Artigo disponível em: Relações entre rede urbana e COVID-19 em Minas Gerais