Artigo publicado na edição especial COVID-19 da Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde (HYGEIA).
Resumo: O Brasil é um dos países que mais sofrem com a ausência de políticas públicas federais em prol da contenção do avanço da COVID-19. No setor aéreo não é diferente. A ausência de uma maior intervenção regulatória da Agência Nacional da Aviação Civil (ANAC), cujo propósito seria a restrição quanto à circulação de pessoas, fica evidente quando se confronta a denominada “malha aérea essencial” com o atual cenário pandêmico. É neste sentido que este trabalho pretende analisar quais foram as medidas adotadas pelo setor aéreo e Estado, bem como demonstrar seu impacto na circulação de pessoas na rede urbana com maiores índices de COVID-19. Para isso, usaremos dados oficiais e confecção de representações cartográficas para um melhor entendimento da temática. A espacialização desses dados nos indica disseminação do vírus poderia ter sido reduzida caso adotassem medidas mais severas na regulação do transporte aéreo de passageiros.
Artigo disponível em: Transporte aéreo de passageiros e o avanço da COVID-19 no Brasil