Artigo publicado no dossiê “A crise da COVID-19 e seus impactos para a classe trabalhadora”, da Revista Pegada (v. 21, n. 2, 2020).
Em 30 de janeiro de 2020, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou como Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional, o surto causado pelo novo coronavírus, encontrado pela primeira vez pela China, em dezembro do ano anterior. No dia 11 de março do mesmo ano, quando o espalhamento da doença (covid-19) já havia encetado uma crise multidimensional em vários países do mundo, a OMS a caracterizou como uma pandemia. Em que medida a crise da atual pandemia pode revelar contradições do modo contemporâneo de funcionamento do sistema global do capital? Quais os aspectos particulares da crise da pandemia e seus impactos sobre a classe trabalhadora em todo o mundo? Neste breve ensaio, procuro algumas pistas que podem auxiliar a responder a estas perguntas. A teoria da crise estrutural ou civilizatória do capital, conjugada à análise de conjuntura, opera como guia desta reflexão.
Artigo completo disponível em: A pandemia da crise do capital e a classe trabalhadora