Artigo publicado no dossiê “A crise da COVID-19 e seus impactos para a classe trabalhadora”, da Revista Pegada (v. 21, n. 2, 2020).
O artigo se debruça sobre o cenário de disseminação da pandemia da COVID-19 que tem se espalhado velozmente no mundo e aponta para um horizonte fúnebre, incerto e catastrófico para trabalhadores e trabalhadoras, já em situação de precariedade social, no quadro da crise estrutural. No curso de décadas de destruição imposta pelo Neoliberalismo transmutado em Ultra, que privilegia a acumulação financeira e exploração predatória da natureza e do trabalho humano, as possibilidades da reprodução do capital encontram desafios na ruptura do seu próprio funcionamento. Com um terço do mundo em isolamento, quedas nas taxas de lucro, aumento da dívida pública, retração do consumo e amplo desemprego, o capital só encontra saída imediata na investida sobre a superexploração e desvalorização do trabalho, o que não só revela a sua centralidade como promove as condições materiais de explosões sociais.
Artigo completo disponível em: Expressões da precariedade do trabalho no quadro pandêmico da COVID-19