Artigo publicado na edição especial do I Congresso Internacional de Geografia e Desenvolvimento Regional Brasil-Cuba: território, sujeitos e linguagens além das fronteiras (I CIGEO-DR) da Revista Caminhos de Geografia (2020),
O presente artigo demonstra a dispersão espaço-temporal da Covid-19 nos seis meses de ocorrência no Tocantins, com a finalidade de analisar a espacialização das internações e dos deslocamentos da população em busca da assistência hospitalar ofertada nos principais centros desse segmento regional da rede urbana, em área de cerrado no centro-norte do Brasil. A dispersão da Covid-19 assume dois padrões espaciais, um vertical e outro horizontal, marcados por pontos, áreas e regiões que, por fim, abrangem todo o território tocantinense. Há ampliação da oferta pública para o atendimento dos casos hospitalares da Covid-19 no estado. Mas, tal assistência manteve-se concentrada em alguns centros urbanos de influência regional e sub-regional, sobretudo para os leitos de tratamento intensivo. Assim, na pandemia nota-se a manutenção de uma espacialização centralizada, desigual e limitada no que tange ao acesso da população, aprofundando as desigualdades socioespaciais.
O artigo está disponível na íntegra em: A COVID-19 e a desigual espacialidade na oferta dos serviços de saúde no segmento de rede urbana regional no estado do Tocantins, Brasil