A Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Geografia (ANPEGE) e a Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB), vêm por meio dessa nota pública contribuir com o debate social sobre os afundamentos (subsidências) na cidade de Maceió, manifestar solidariedade à população afetada, bem como cobrar das instituições públicas a atuação no sentido de assegurar a assistência e a reparação às pessoas atingidas e a responsabilização da empresa e dos órgãos públicos que deveriam coibir tamanho crime socioambiental.

Em novembro de 2023, a cidade de Maceió passou a ser noticiada a partir de um novo processo de subsidência de seu solo (afundamento) no bairro Mutange, ocasionando problemas sociais e ambientais de largo espectro. A exploração longeva e intensiva de salgema, desde os anos 1970, pela empresa petroquímica Braskem desencadeou esse processo que resulta em deformações e abatimento de camadas e o consequente colapso das minas.

Portanto, não se trata de mero acidente, de uma fatalidade que não poderia ser evitada. Trata-se de um processo sistemático de omissões no tocante a análise de risco e gestão de impacto da atividade minerária. Tudo isso tendo em vista que o impacto socioambiental vem sendo pesquisado e denunciado desde os anos de 1980.

Acesse a nota na íntegra

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