DATA: 15/03/2021, às 18 horas.
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EMENTA: As hierarquizações étnicas e raciais possuem um papel histórico na construção da sociedade e consequentemente na produção científica brasileira. Os ataques a grupos indígenas e quilombolas; o genocídio da juventude negra nas periferias e favelas; as violências aos espaços sagrados das religiões de matriz africana e indígena; e as estruturas de opressão impostas as mulheres negras, são exemplos. A Geografia historicamente tem um papel fundamental na consolidação e naturalização dos “conhecimentos”, que através da colonialidade produzem a dominação de corpos, mentes e lugares. Partir de perspectivas antirracistas pressupõe o diálogo com novos paradigmas para compreender tais relações como elementos constituintes de práticas do espaço geográfico. Deste modo, durante a atividade, propõe-se pensar as questões étnicorraciais e suas interseccionalidades não restritas a um campo específico da Geografia. Sendo assim, questionamos: como a Geografia contribui nas lutas antirracistas? Em que medida e proporção a Geografia encampa as teorias científicas, discursos e ações políticas que buscam a superação do racismo brasileiro? De quais formas e em quais espaços, a população negra tem se articulado para promover a luta antirracista?
PARTICIPANTES: Andressa Batista (Coletivo Claudia Silva), Lorena Francisco (Universidade Estadual de Goiás – UEG), Ronald Coutinho (GT de Relações Raciais e Interseccionalidades da AGB-Niterói) e Tuwilê Jorge Kin Braga (Núcleo de Estudantes e Pesquisadoras Negras do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo – NEPEN – GEO USP)
Mais detalhes na página da AGB Niteroi
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